quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mário de Sá Carneiro


Mário de Sá Carneiro nasceu no dia 19 de Maio de 1890. Para celebrar foi publicada hoje a Antologia Poética prefaciada e organizada por Fernando Pinto do Amaral.
A obra de Sá Carneiro revela a preocupação do homem que se quis transcender, como nos é dado observar no poema Isto onde escreveu o verso que nos encanta.
Um pouco mais de sol — eu era brasa,
Um pouco mais de azul — eu era além.

Boa tentativa — cobrar impostos com retroactividade

Não sou das pessoas mais críticas em relação ao Governo, mas reconheço que hoje conseguiram espantar-me. Esta manhã, quando comecei a ler o jornais nem consegui perceber bem o que estava a acontecer.
— O dinheiro tem de aparecer! É verdade.
— O salário até pode não ser um direito adquirido! É verdade. Há muito calhorda que não merece o que ganha.
— Mas, como diria a minha avó, para precatar o futuro não convém desleixar as questões de honra e de compromisso; as regras contratuais ainda são importantes, se não quisermos instituir a anarquia.
Mesmo assim, considero que foi uma boa tentativa do secretário do Estado, do Governo ou da agência de comunicação. Mas precipitaram-se a pensar que as temperaturas estavam para durar e que o pessoal ia já para a praia, no sábado, e não estava interessado em mais nada. Não é verdade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

ALARME?

Os comentadores estão assustados? os banqueiros? nós?

Cruzamos leituras para tentar ver para além do que é dito e do que conseguimos perceber, mas não é fácil; as palavras de aviso do Presidente da República, os dados estatísticos a quererem dizer que a economia do país está a crescer e que o desemprego diminui.

—Diminuiu o desemprego? Ou deixaram de receber subsídios a 1 leva de desempregados, (início do ano de 2007)?

— Seja lá o que for não é claro.

O Figaro de hoje traz alguns esclarecimentos assustadores sobre o Plano de Ajuda.

A primeira pergunta de onde vêm os 75o milhões de euros?

Ficamos a saber que 500 são da União Europeia e 250 Fundo Monetário Internacional e que os euros da União Europeia não existem, pelo menos por agora. Os Estados vão arranjar o dinheiro para ajudar os que não podem pagar as suas dúvidas. Mas como ninguém dá nada a ninguém será necessário pagar com juros e encetar medidas de austeridade severa.

O artigo do FIGARO refere que os países que se encontram em situação crítica são Espanha e Portugal, que vem bem destacado com uma chamada de atenção.

O mundo mudou é um facto, mas resta-nos tentar perceber como vão ser as nossas vidas no futuro.


sábado, 8 de maio de 2010

facebook

Será seguro escrever no facebook?

Algumas polícias recorrem ao facebook e reconhecem que as informações que ali encontram, regra geral, são verdadeiras.
Especialistas previam que 2010 fosse um ano pródigo em ataques que revelariam a fragilidade da segurança das redes sociais

Uma empresa conhecida lançou uma campanha de recrutamento de funcionários no facebook. Quem sabe se no futuro o facebook será útil para um empregador saber se está a admitir um racista, um tarado sexual, um gay ou uma lésbica, um homofóbico, um esquizofrénico, um social-democrata ou um benfiquista ou alguém que dá erros de ortografia ou de sintaxe.

Muitos apresentam-se aqui completamente despidos revelando-se aos outros tal como são, sem filtros. Será correcto?
Mas outros há que escolhem o seu melhor lado para que os possamos ver tal como querem ser vistos? Será correcto?
Será importante saber se deveria haver ou se haverá uma conduta ética que deva ser adoptada?
Será importante ou possível encontrar normas para andar por aqui?

Mas o que anda uma multidão a fazer nas redes sociais? A suavizar os problemas de solidão, a reconfortar o ego, a buscar visibilidade ou tão só a passar o tempo?


quarta-feira, 5 de maio de 2010

estou um bocado danada










Sabem como é, quando o trabalho não corre bem. Quando olhamos para trás e pensamos que se tivéssemos já tido a ideia brilhante que hoje nos iluminou, o trabalho já estaria feito e ninguém ousaria pensar moer-nos o juízo. — Fica para outra vez!

Vou tentar não pensar mais no assunto. Vou exercitar as dicas que uma vez me deram e que agora me parecem úteis para não gastar energias que me podem vir a fazer falta. E, nestes tempos de crise fica bem poupar tudo, incluindo as energias.

Vou fazer coisas tipo, criar corredores para não transportar alguma ira, ansiedade ou seja lá o que for, de uma actividade para outra. Enfim, evitando a contaminação, convém ir, antes de entrar em casa, olhar o mar e pensar nas coisas boas que se podem fazer com toda aquela água azul.

E, sobretudo, nunca, mas nunca deixar a casa desarrumada. Não há nada mais agradável do que, depois de um dia desconfortável, entrar em casa e pensar que se chegou ao nosso confortável e agradável porto de abrigo.
Aqui ninguém nos chateará — tudo arrumado, luz calma e suave; a música e bebida favoritas, ajudarão a preparar o dia seguinte.