sábado, 25 de setembro de 2010

espreitar pela janela

Se os sinais exteriores do vizinho já não nos impressionam e se as histórias dos colegas não conseguem arrancar-nos mais do que um bocejo, já para não dizer um vómito temos sempre à mão a vida d' apipocamaisdoce.blogspot.com

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

castanheira do ribatejo

Quando estou no apeadeiro acho graça à voz que anuncia aos senhores passageiros que o comboio que lá vem há-de parar em Castanheira do Ribatejo. Nunca lá fui, mas chega-me a imagem que vem pela escrita da Ana de Amsterdão, um blogue que vou seguindo à medida do meu tempo e da vontade dela.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

andar em contramão

Oh Deus meu, será que sou paranóica, obcecada ou seja lá o que for?
Pois não sei, talvez seja, talvez não.
Ora, se não viessem todos, em contramão, direitinhos a mim, os malucos, os desfazados, os implicativos(que acham que uma boa discussão faz sempre bem), os alienados (que só agoram perceberam que andar po aí não é fácil) eu não me queixava.
Maneiras que acho que o melhor é fugir, o que revela que o meu instinto de sobrevivência está num ponto alto.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

U, W, L

São as letras que indicam em que crise estamos? Talvez, mas se alguém soubesse. Ou por outra talvez haja muito quem saiba, mas não o comum dos mortais nem eu, que tanto ambiciono chegar um dia a compreender esta engrenagem.
Depois da leitura matinal dos jornais, registo com agrado que passa mais um dia sem que eu consiga perceber o rumo que isto leva, sem cair no facilitismo de dizer que isto vai acabar mal, é claro.
Depois do susto com o dólar e o iene, Roubini, o mago, vem dizer que prefere estas moedas ao ouro, em caso de recessão em W. O banco central vai aumentar os juros para arefecer a economia e controlar os preços, por causa do crescimento da economia alemã. Por outro lado as bolsas asiáticas estão a subir por terem indícios de que que os EUA já não vão entrar em recessão. Mas ainda assim o preço do petróleo espera pelos números do desemprego americano.
Ora, se de um lado estamos assim, do outro chegam notícias de que o pão não dá para todos. Se não entrámos em pânico nem com as notícias da crise nem com o vírus da gripe teremos agora para nos assustar o medo da crise alimentar.
Por cá alguém diz que falta independência, mas eu até acho que dado o contexto até nem é mau sabermos que conseguimos acordos tácitos ainda que voláteis.