quarta-feira, 21 de abril de 2010

bancarrota







Esta será a minha segunda bancarrota. Vão longe os anos oitenta e a chegada do FMI. Passei alegremente ao lado desses problemas, apenas com a sensação de que o dinheiro se gastava mais depressa, mas longe da inflação e da desvalorização. Tinha a ideia, ainda que ao de leve, que tudo não passava de uma invenção dos americanos na pessoa do embaixador Carlucci, uma espécie de arquétipo do mal.

Desta vez o assunto deixa-me triste, preocupada e com a certeza que a culpa não é do Carlucci, mas nossa. Agora, ainda que não acredite, sabe-me bem ouvir o Presidente da República afirmar que estamos longe de tamanha desgraça.